segunda-feira, outubro 1

Sadness post Egoism

Eu estou cansada, muito cansada. Esse fim de semana mudou a minha vida de um jeito estranho, coisas que eu sempre tive medo aconteceram, e não sei como lidar com elas.

Mas nunca sei né! 

Me sinto estranha em relação à minha família agora, e tenho me arrependido do jeito que agi nos últimos anos; já quase não conversava sobre coisas importantes, e estou deixando de lado o hábito de falar com eles no telefone e contar sobre o meu dia, e eles também. Bizarramente, não estou sentindo falta, e quando percebo isso, me sinto muito mal.

Além de ter feito as pazes com o meu irmão, a quem eu fiz sofrer a vida toda, também vejo o que isso está causando na vida dele e o quanto ele foi abandonado emocionalmente. Ele poderia até ter se perdido nas periferias por aí...

Nem com a minha mãe eu tenho falado direito, e ela nem fez nada. Por que eu estou abandonando eles???? Não faço a mínima ideia.

Sempre achei que não fazia mal a ninguém! E isso aconteceu por que eu só prestava atenção em mim.

Egoísmo que chama, né?

sexta-feira, setembro 22

"Les tèmps dètruit tout. Et ilny a rien gui puisse, changer ça."

Foi muito importante vê-la de novo depois de tudo, não importava que ela estive dormindo. Ouvir seu ressoar era mais do que tranquilizante. Meio que juntou os caquinhos do meu coração partido...

A notícia de que algum amigo próximo seu tentou desistir de tudo é extremamente dilacerante. Pior ainda é descobrir o quanto que sofria, o que se passou em sua cabeça durante tantos anos. Tão pior, é entender os motivos, e ter amado aquela pessoa tanto ao ponto de sentir a dor junto com ela. Não acreditar quando, dois dias depois da tentativa, ela te diz que tá bem, que vai melhorar, que nunca mais vai fazer.

O desespero foi grande... O meu, o dela, e o de todo mundo que quase perdeu a pessoa que mais distribui amor, respeito e talento em linha reta de Recife até Caruaru.

Minha querida, nós te amamos muito. Você é incrível. Não deixe que sua dor te vença nunca mais... Nós estaremos sempre aqui, pra você compartilhar um pouquinho de tudo isso conosco, e parar de carregar tudo sozinha.

Um beijo pra você, minha querida Ruru.<3 p="">

sexta-feira, abril 7

Turbilhão

   Aconteceu muita coisa na minha vida ultimamente.

   Mudei de cidade. Agora moro em Recife integralmente. Divido apartamento com mais quatro pessoas: meu namorado Luiz, e meus amigos Marcel, Michel e Paulo. Exceto por Marcel, os outros dois eu conheci já dentro da casa. Eles são pessoas incríveis, e dividimos nossas experiências de vida e angústias também, mesmo que superficialmente.

   Ah! e também temos um gatinho, o Anakin:

   Eu lembro de já ter dito por aqui que nunca teria um gato. "Ah, eles são uns escrotos, não gostam dos donos, só se chegam quando tão com fome" e o caralho. Bom, é tudo verdade mesmo haha, mas eu amo muito esse exibido. Ele tem deixado a vida da gente muito louca e divertida.

   Ele é bem traquino, e não pode ver ninguém indo pra cozinha que segue e imploooooora por um presuntinho. E também adora entrar na geladeira por causa do calor.

   Bom, enfim. Também dei uma engordadinha! Não sou mais a magrela de dois anos atrás, e muito provavelmente isso é culpa de Luiz, me enchendo de pizza e do yakisoba da esquina sempre que dá... Luiz também tá mais gordinho, as bochechas estão incrivelmente mais macias que o normal e isso é maravilhoso pra mim :3 Estamos juntos a três anos e cassetada já. Quero mais.

   Já os meninos que moram comigo são incríveis: Marcel é um designer de moda talentosíssimo, que está prestes a ser incubado e criar uma startup. Michel é um animador 2D foda, que eu admiro muito e que não tem frescura de compartilhar o que sabe, Paulo é um "cientista de computação", e ele é bem promissor também. Adoro o "espaço de artistas" que minha nova casa se tornou.

E eu amo minha nova família: Um casal, três rapazes maravilhosos e o nosso gato. 💗

quinta-feira, novembro 19

Pedido formal de desculpas

    Gostaria de começar falando que tudo está bem, mas sabemos que não está. As incontáveis ofensas, às diminuições, as falhas exaltadas durante quase o tempo todo, quase uma vida.
     Às vezes que fiz a nossa mãe sofrer por sempre dizer coisas terríveis ao seu respeito, por dizer que te odiava tão aberta e facilmente. Por pedir que não existisse, cruel até pra mim.
    Queria que soubesse que agora eu entendo algo que não me era possível antes: eu te amo. De verdade, como nunca consegui enxergar a pessoa maravilhosa que você se tornou? Apesar de todo o desgaste, das brigas, das surras de moral, você realmente me surpreendeu como ninguém jamais fará, e seguramente posso dizer que tenho muito orgulho do cara que você é agora.
    Sinto muito por ter transformado nosso convívio em um inferno durante tanto tempo, mas ainda assim me atrevo: poderia você, jovem garoto com quem divido meu sangue, meus olhos e meu cabelo, me perdoar pela grande imbecil que eu fui contigo?

     As minhas mais sinceras desculpas, carinhosamente (pela primeira vez em 15 anos),

da sua irmã.

A verdade é...

... Que sou a idiota desesperada que se esconde pra chorar sempre que as coisas ficam feias. Que nunca enfrenta a situação como deve, e sofre pelas ações e palavras das pessoas ao redor. Às vezes até pelos sentimentos reprimidos de outros. 
    Mas a pose de corajosa é sustentada pela frase mais arrogante que consigo dizer: "Eu vou botar fogo nisso tudo, não tenho medo de babaca nenhum!"

    Pobre alma humana acostumada a fingir.

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